Serras Azuis é uma novela que foi produzida e exibida pela Band entre 22 de junho e 4 de dezembro de 1998. Baseada na obra de Geraldo França de Lima, foi escrita por Ana Maria Moretzsohn, com colaboração de Maria Cláudia Oliveira, Daisy Chaves e Isabel de Oliveira, e dirigida por Nilton Travesso, Paulo Figueiredo e Tarcísio Filho. Teve 120 capítulos e foi protagonizada por Adriana Londoño e Petrônio Gontijo. O título refere-se ao nome da cidade fictícia onde se passa a trama. A novela teve uma média de 6 a 7 pontos de audiência, um verdadeiro sucesso na época.
Foi reprisada de 1 de agosto de 2011 a 12 de janeiro de 2012 pela Rede Diário, totalizando 119 capítulos, substituindo Meu Pé de Laranja Lima, e sendo a segunda novela da Band a ser exibida na emissora. No dia 13 de janeiro de 2012, uma sexta-feira, a emissora reprisou o último capítulo
O envolvimento de Lígia das Graças Paiva com Gaius Gutemberg Roldão. Mais que filhos de famílias inimigas, são sobreviventes de uma chacina que, por pouco, não tira a cidade do mapa. Sob a maldição de que o sangue de um Roldão não pode misturar-se com o de um Paiva, ambos terão muita dor de cabeça.
No entanto, a tragédia é suavizada pelas histórias paralelas: disputa pelo poder, política sindical, vinganças, traições, fofocas, bruxarias, e até mesmo uma personagem do folclore brasileiro: a mula-sem-cabeça.
curiosidades
Tentativa de reativar o departamento de teledramaturgia. Serras azuis foi a primeira telenovela depois de quinze anos - desde Maçã do amor, de 1983. A idade da loba (1995), O campeão(1996) e Perdidos de amor (1996) eram produções independentes.
Serras azuis foi a fusão de três histórias escritas pelo mineiro Geraldo França de Lima: a que dá nome à novela, Branca bela e Nó cego. Para Nilton Travesso, tratava-se de um Romeu e Julieta às avessas, porém, de acordo com a autora Ana Maria Moretzsohn, com muito humor.
Uma semana após a estreia, a telenovela foi duramente criticada, devido ao seu roteiro fraco e cheio de clichês.
Segundo Travesso, apesar da certeza de que daria certo, a química entre a direção e a autora não aconteceu, pelo fato de ambos terem ambições diferentes. As coisas davam mais certo nos improvisos que após vários ensaios.
O diretor contou ainda que, mesmo sem o costume de mudar as cenas escritas pelos autores sem consultá-los, no caso de Serras azuis mexeu várias vezes nelas na hora da edição, pois elas "não davam ritmo". Mas não conseguiu salvar a trama do naufrágio.
Viviane Coelho, que fez uma participação na primeira fase da novela, é sobrinha da atriz Bete Coelho, que interpretou Cristiana Macedo na segunda fase.
Nesta telenovela, Tarcísio Filho estreou como assistente de direção.
Última novela do ator Hélio Souto, que fez uma participação especial na primeira fase.
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