O "Pânico na Bunda", criado por Gui Santana e Marcelo Ié Ié, trouxe muitas lembranças para os integrantes mais antigos do Pânico na Band. Perto de comemorar dez anos de programa, o quadro reviveu personagens e momentos históricos. Quem estava no meio foi o Silvio interpretado por Ceará e nos bastidores ele conta que se sentiu prestigiado, mas não tem vontade de reviver o passado. O humorista nega sobre sentir saudades dessa fase. "Saudade não, me senti homenageado, achei bacana. Acho que não só eu, mas eles homenagiaram toda a galera do Pânico. Sábado agora vai fazer dez anos que o Pânico estreiou na televisão e é muito bacana. Mas eu sou um cara que não vivo muito de nostalgia porque quando você vive de nostalgia, você para no tempo. Por mais que faça coisas novas, está sempre olhando o que passou", reflete.
Ceará até compartilha um pouco de sua filosofia de vida. "Você tem que olhar a vida através de uma janela e ver o que está na frente. Se olhar através de um espelho vai ver tudo que está atrás. Acho que temos que buscar isso né? Coisas novas e novos desafios. Isso faz parte do que eu penso e acho que o que a galera do Pânico pensa assim também, em estar sempre mudando e buscando novidades". Nem sempre é fácil encontrar alguém para fazer uma nova caracterização, mas isso faz parte do desafio dos humoristas. "Vai ficando difícil porque a gente faz imitações e fica meio limitado porque não aparece sempre uma pessoa com uma personalidade emblemática ou um apresentador legal para imitar, é complicado", explica. "Mas eu não posso ter esse pensamento derrotista, tem que pensar para frente. A gente tem uma equipe do caramba que ajuda a fazer coisas novas", afirma.
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