Recentemente alguns casos de ações contra humoristas estiveram na mídia e um questionamento sobre os limites do humor foi levantado novamente. Com tantos ataques, Léo Lins até escreveu um texto sobre o assunto nas redes sociais e pensa em uma solução para isso. "Não sei, talvez o pessoal devia se juntar, fazer um monte de vídeos criticando ou uma passeata junto. Enfim, mas acho que está chegando em um ponto onde tem que fazer alguma coisa. Há mais ou menos três anos teve uma passeata do humor no Rio e acho que está precisando de mais algum movimento de novo, talvez além de uma passeata', diz. Ele lista os casos mais recentes que o levaram a se expressar. "Eu já tive o problema do Japão, o Danilo teve o do leite, fiquei sabendo da Tatá e teve também o Bruno Mazzeo, não dá! Resolvi fazer alguma coisa e fiquei muito contente que teve uma repercussão bem grande, algumas pessoas concordando e outras discordando, mas como eu disse ali acho que assim que tem que ser. Não quero que todas as pessoas concordem comigo, quero que as pessoas pensem", explica. Outro ponto citado pelos humoristas nos debates é que as pessoas parecem se ofender muito com as piadas hoje em dia e antigamente levavam as coisas na brincadeira. Léo explica essa transição com um exemplo lúdico. "Acho que é um processo que vai aos poucos. Dizem que se você esquentar uma panela e jogar um sapo, ele pula. Se o sapo estiver lá dentro e você esquentar devagarzinho, ele vai esquentando até morrer. Então acho que é isso, não foi uma coisa que aconteceu de uma hora para a outra, isso veio acontecendo devagar e ainda está acontecendo". "Está na hora de fazer alguma coisa, a panela já está fervendo", conclui.
Acesse: agoraetarde.band.uol.com.br
0 comentários:
Postar um comentário